Imagem: Jorge Magalhães

Fonte: SECOM PMFS

Feira de Santana registrou uma redução de 8% nos casos de hanseníase, também conhecida como lepra. Em 2021 foram registrados 74 exames positivos, contra 68 do ano passado. Os idosos foram os mais acometidos pela doença durante este período.

A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. A transmissão ocorre por vias aéreas superiores e o contato com gotículas de saliva durante a convivência muito próxima e prolongada com o doente da forma transmissora.

Atualmente, 69 pessoas estão em tratamento contra a doença no município, que possui o ambulatório de Hanseníase, localizado no Centro de Referência Dr. Leone Coelho Lêda (CSE). Os pacientes são atendidos por uma equipe multidisciplinar, composta por enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionista, dermatologistas e assistente social.

De acordo com a coordenadora do Programa de Hanseníase, os principais sintomas da doença surgem com manchas na pele com coloração clara ou avermelhada.

    “As manchas apresentam uma sensação de formigamento nas extremidades, caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular. Ao sentir os sintomas, é preciso procurar uma unidade de saúde. Caso o paciente não tenha cadastro no SUS, ele  precisa ir até o CSE com o encaminhamento que o médico particular solicitou.  O diagnóstico precoce é a melhor maneira para evitar a ocorrência de sequelas graves”, destacou a coordenadora.

Para sensibilizar a população, o mês de janeiro, conhecido como Janeiro Roxo, é dedicado à conscientização e prevenção da hanseníase. A Secretaria Municipal de Saúde promoverá a campanha entres os dias 25 e 30, com a realização de palestras com médica, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, esclarecendo dúvidas sobre a doença e estigmatização social.

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