Foto: Elias Lúcio
Reportagem: Elias Lúcio e Hely Beltrão


Cerca de 270 Trabalhadores por aplicativo realizaram um protesto na manhã desta segunda (8) cobrando mais segurança por parte dos órgãos públicos. Em entrevista, o motociclista Vitor Campos, pede mais segurança, e afirma que está difícil trabalhar.


"O principal objetivo desta manifestação é reivindicar mais segurança em Feira de Santana, está ocorrendo muitos roubos, principalmente entre quarta (3) e quinta (4) aconteceram 10 roubos de motos, não são apenas números, podemos provar, não queremos ver números, mas sim, resultados por parte da Polícia Militar e do Governo do Estado, está sendo difícil trabalhar,  por exemplo, entregadores, trabalham com o celular no suporte, um colega nosso foi roubado recentemente, arrancaram o celular dele do suporte, necessitamos tanto do veículo como do celular, se perdemos um deles ficamos impossibilitados, não levamos o sustento para casa, são várias consequências por conta dessa criminalidade em Feira de Santana".

Cauã Teles, afirma que foi vítima pela terceira vez e que por não ter visto providências da autoridades nos últimos dois Boletins de Ocorrência registrados, desistiu de prestar queixa.


"Quinta (4), fui vítima, estava a 90 km por hora em direção a Gabriela, quando dois indivíduos em uma XRE300 preta me acompanharam, o passageiro arrancou o celular do suporte e fugiu sentido Gabriela. Tive a localização atual do telefone, porém, já aconteceu várias vezes de prestar queixa e a polícia não ir atrás. Por isso, dessa vez, não vi sentido em prestar queixa, porque se não deu resultado nas últimas duas vezes, daria nessa?"


Pedro Uberfest disse que está a frente do movimento, tem feito contato com a PM e pede menos blitz e mais ações ostensivas.


"Sou motorista por aplicativo há 5 anos, sempre à frente de qualquer mobilização e quando houve essa demanda o Vitor Campos e o Cauã Teles me convidaram para estar à frente e que juntos possamos dar solução a essa demanda. Estamos em tratativas com o Comando Geral da Polícia Militar, o CPRL, para termos uma reunião e aparar essas arestas, porque os motociclistas, assim como motoristas por aplicativo, precisamos ter condições de trabalho, os motociclistas estão mais vulneráveis dos que estão de carro, porque não tem nenhum tipo de proteção. Até o momento, a recepção foi positiva no que se refere ao apoio da mobilização, tentaremos uma reunião com os representantes de motociclistas por aplicativo para ver  o que podemos fazer para resolver essa situação, é um problema que acontece hoje na cidade, a Polícia Militar no estado da Bahia, está mais voltada ao reforço de blitz e precisamos de mais rondas ostensivas, policiamento nos arredores dos bairros, principalmente no período da noite", concluiu.

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